O Rico e o Pobre São Duas. . .
"O rico e o pobre são duas pessoas.
O soldado protege os dois.
O operário trabalha pelos três.
O cidadão paga pelos quatro.
O vagabundo come pelos cinco.
O advogado rouba os seis.
O juiz condena os sete.
O médico mata os oito.
O coveiro enterra os nove.
O diabo leva os dez.
E a mulher engana os onze. "
Diarréia verbal
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Cacófatos
Se você gosta de escrever em algum momento de sua vida você já se deparou com um cacófato. Cacófato é a palavra ridícula ou obscena resultante da união de sílabas de palavras vizinhas. É considerado um erro na linguagem culta. Mas pode ser usado como recurso de humor (bobo, ridículo, adolescente, eu sei) e aqui em separei alguns dos mais famosos cacófatos da lusofonia:
Carolina se disputa entre Eduardo e Ronaldo.
Vou-me já, pois a pressa me abunda!
Computo sua abundante pressa! Mesmo assim vá devagar.
"Por cada
Vi-a Uma mão
Confisca gado ela
Como as concebo
Moça fada
Essa fada
Havia dado
Por ter me tido "
No alto daquele cume
Plantei uma roseira
O vento no cume bate
A rosa no cume cheira.
Quando vem a chuva fina
Salpicos no cume caem
Formigas no cume entram
Abelhas do cume saem.
Quanto cai a chuva grossa
A água do cume desce
O barro do cume escorre
O mato no cume cresce.
Quando cessa a chuva
No cume volta a alegria
Pois torna a brilhar de novo
O sol que no cume ardia !!! "
Carolina se disputa entre Eduardo e Ronaldo.
Vou-me já, pois a pressa me abunda!
Computo sua abundante pressa! Mesmo assim vá devagar.
"Por cada
Vi-a Uma mão
Confisca gado ela
Como as concebo
Moça fada
Essa fada
Havia dado
Por ter me tido "
"O CUME
No alto daquele cume
Plantei uma roseira
O vento no cume bate
A rosa no cume cheira.
Quando vem a chuva fina
Salpicos no cume caem
Formigas no cume entram
Abelhas do cume saem.
Quanto cai a chuva grossa
A água do cume desce
O barro do cume escorre
O mato no cume cresce.
Quando cessa a chuva
No cume volta a alegria
Pois torna a brilhar de novo
O sol que no cume ardia !!! "
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Recomendação de livro

"Num texto muito bem-humorado, a gaúcha Claudia Tajes descreve aventuras e desventuras da mulher feia, desde o tratamento diferenciado que recebe na família e na escola até os relacionamentos amorosos na vida adulta. " Sinopse (Google, sim ele também faz sinopse).
Thor e a serpente do mundo
Niord |
Aegir, tal como Niord, era um dos deuses do mar. Era casado com sua irmã Ran, considerada a deusa da morte porque tinha o costume de envolver os navegadores vikings em sua rede e os arrastar para as pi oi lindezas do mar.
Apesar disso, o palácio submarino onde este casal morava não era, nem de longe, um lugar desagradável: ali ocorriam grandes banquetes regados a muito hidromel, pois o deus tinha em seu palácio um grande caldeirão repleto deste saboroso néctar. Os convidados de Aegir (um eufemismo - ou "kenning" - para designar os afogados) ficavam refestelados em confortáveis divas sob os cuidados da generosa divindade. Particularmente bem-vindos, eram os suicidas que se lançavam ao mar carregados de ouro, sendo muito bem recebidos pelo casal neste úmido local de idílio. Aegir e sua esposa, Ran, estavam, então, desfrutando das delícias de seu palácio quando viram chegar apressados os deuses Thor e Tyr.
- Acabou-se o hidromel em Asgard - disse Thor, com o ar preocupado. - Odin, deus soberano, pede que lhe remeta o máximo que puder de sua produção.
- Mas vocês são muitos - argumentou o deus do mar -, meu pequeno caldeirão não será capaz de produzir quantidade suficiente nem para a metade dos deuses.
- Ora, isto não é problema! - exclamou Tyr, o deus de uma só mão. - O gigante Hymir possui um imenso caldeirão em sua casa.
- Então, vamos já para lá! - disse Thor, que não era de muita conversa.
A distância era longa, mas Thor trouxera a sua carruagem e, logo, chegaram à perigosa terra dos gigantes.
- É aqui - disse Tyr, apontando o único indicador para unia casa enorme.
![]() |
Tyr |
Dali a instantes, chegou Hymir, que parecia não estar lá muito bem-humorado, pois seu olhar fez com que todas as traves da casa rachassem.
- Papai, há quanto tempo! - disse Tyr, tentando melhorar o seu humor.
- O que querem aqui? - disse ele, dando uma mirada feroz na direção do matador de gigantes, alcunha pela qual Thor era famoso em todo o mundo.
Tyr tratou, então, de acalmar o pai com o resumo das novidades e o fez com tanto talento que ele, aos poucos, foi se acalmando, a ponto de oferecer, no final, um jantar aos visitantes. Três bois foram mortos para tanto, dois dos quais Thor encarregou-se de comer sozinho. A avó de Hymir, entretanto, apesar de suas novecentas bocas, comeu muito pouco, pois, segundo ela mesma disse: "tenho novecentas cabeças e não novecentos estômagos".
- Que tal uma pescaria amanhã? - disse o gigante, de repente, a Thor.
Este, pego de surpresa, aceitou o convite. Na manhã seguinte, bem cedo, estavam ambos prestes a embarcar, quando Thor percebeu que havia esquecido a isca. Sem pestanejar, ele correu até o local onde estava o rebanho do gigante e cortou fora a cabeça de um dos bois. Parece que o deus levantara-se de mau humor, ou então, não estava mesmo a fim da tal pescaria.
O fato é que ambos embarcaram no bote e seguiram rumo ao mar aberto. À distância, porém, a visão parecia um tanto estranha, dando a impressão de que aquele era o primeiro bote com mastro no mundo, tal a diferença de estatura que havia entre Thor e o gigante.
Thor & Hymir pescando |
Mas Thor achava que estavam ainda muito perto da costa. - Vamos além!... Afinal, não vim aqui para pescar mariscos! - disse ele, enganchando a cabeça do boi no anzol.
- Não é aconselhável - disse Hymir, ficando branco de medo. - Mais para o fundo, podemos dar de cara com a Serpente do Mundo.
Também chamada de Iormungand, era ela um dos filhos de Loki, o deus sinistro. Quando pequena, fora lançada ao mar por Odin e ali crescera tanto, que seu corpo escamoso chegou a fazer a volta ao mundo.
- Tanto melhor se a encontrarmos - disse Thor, que sonhava um dia derrotá-la em feroz combate.
O bote avançou, cavalgando as ondas que se tornavam de minuto a minuto mais encorpadas, fazendo com que o bote oscilasse perigosamente.
- V-vamos voltar...! - gaguejou Hymir, vítima de um mau pressentimento.
- Vamos mais além! - esbravejou Thor, que estava realmente disposto a se confrontar com a temível serpente.
Dali a instantes, dito e feito: um grande puxão esticou o anzol de Thor, deixando-o reto como uma finíssima lança
- Mãe dos gigantes! - exclamou Hymir, sentindo que nenhum outro ser poderia fazer aquilo. - Vamos embora, deus louco!
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Hydra |
De repente, a serpente gigantesca surgiu num salto inesperado, sacudindo a cabeça na tentativa agoniada de se desvencilhar daquele incômodo fio dental. Seus olhos amarelos chispavam, enquanto sua língua fendida cuspia sangue com seu pestífero veneno.
- Louco, desista disto! - gritou o gigante ainda uma vez. - Mas Thor não eslava disposto a perder esta oportunidade única de pescar Iormungand, o terror dos mares. - Chegue para o lado, covarde...! - disse o deus, irritado com as choraminguices de Hymir.
Então, a serpente enrodilhou-se numas rochas - pois, a esta altura, já havia arrastado a pequena embarcação de volta à costa - e puxava o anzol com toda a força, o que só lhe servia para fazer aumentar a dor na mandíbula. Thor, por sua vez, retesara ainda mais os músculos das pernas, com o corpo todo inclinado para irás, de modo que tínhamos um cabo-de-guerra em pleno mar.
De repente, o gigante escutou um grande estalo vir do seu lado. Ao se voltar para Thor, percebeu que seus pés haviam rompido o fundo do bote e, agora, com ambos enterrados na areia, abaixo da linha d'água, forcejava ainda mais pura puxar a besta feroz. A vitória pendia cada vez mais para o lado do deus, que conseguiu trazer a grande cabeça verde e ovalada de Iormungand quase até ele.
Frente a frente, o deus e a serpente encararam-se por alguns instantes e, quando Thor estava prestes a se lançar à garganta da fera, sentiu que a corda, bruscamente, rompera-se. Lançado para a frente, só teve tempo de ver a Serpente do Mundo afastar-se mar afora com um grande urro de dor. Ao seu lado estava Hymir com a machadinha que usara para cortar a linha do anzol.
- Imbecil! - gritou Thor, no último limite da fúria. - Veja só o que fez! Thor ficou tão furioso com o gigante que o lançou borda afora, despedaçou o barco e voltou a pé para casa, andando pelo fundo do mar para se acalmar.
A caminhada, com efeito, ajudou Thor a se acalmar e, quando chegou em casa, já estava quase sereno. Hymir chegou bem depois, todo molhado e trazendo duas baleias, que ainda conseguira pescar depois do desastre. Isto foi o bastante para terminar de aplacar a ira de Thor, que somente diante de um bom prato se arrefecia completamente. Quando o deus terminou de comer, Hymir resolveu fazer uma brincadeira para descontrair:
- Vamos, quebre, agora, a sua caneca de encontro a qualquer coisa!
Thor arremessou o utensílio contra a parede e nada. Depois, lançou-a contra tudo quanto foi objeto e também nada obteve.
- Arremesse-a agora em minha testa! - disse Hymir, apontando para o local.
Thor fez o que o gigante mandou - pois ainda tinha dentro de si um resto de mágoa pelo fracasso na pescaria - e, para sua surpresa, viu a caneca partir-se em vários pedaços. - Muito bem! - exclamou o gigante. - Agora, podem levar o caldeirão que vieram buscar.
Primeiro, Tyr tentou erguer o imenso utensílio, mas foi em vão. Thor, por sua vez, teve de usar toda a sua força para fazê-lo, mas enquanto o fazia, viu surgir do nada uma legião de gigantes, que o traiçoeiro Hymir havia ajuntado no caminho para matar o detestado hóspede. Iniciou-se, assim, um combate feroz, que terminou com a morte de todos os gigantes - incluindo o imprudente Hymir, que ousara reacender a ira quase apagada do irritadiço deus.
E foi assim que Thor e Tyr retornaram para o palácio de Aegir, o deus do mar, levando o caldeirão que lhe possibilitou fermentar o hidromel para os deuses. Retirado de: As melhores histórias da mitologia nórdica; A. S. Franchini / Carmen Seganfredo
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Por que algumas pessoas falam muito e é tudo merda
Fala galera que caiu aqui nesse chiqueiro que chamo de blog. Pois começo dizendo que o título nada original é precedido de uma ótima explicação. Você com toda certeza deve ter amigos (as) que falam demais. Não aquelas que falam muito, pois tem algo a dizer ou que falam muito por que adoram colocar espessas camadas de recheio nos detalhes. Estou aqui falando do amigo(a) que fala muita merda. Suas bocas são como latrinas de um banheiro químico de alguma micareta, show de rock ou buteco de esquina. A essas pessoas recomendem esse blog e se você não tem um amigo assim das duas uma. Ou você vive escondido de baixo de uma pedra ou é VOCÊ quem fala muita merda, seja bem vindo!
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